8.7.13

A bela e a fera.


A festa estava alegre e movimentada, mas uma dor de cabeça começava a me incomodar. Saí da sala, acenando um adeus para um e outro conhecido, e fui procurar por ele. Eu queria ir para casa. Nossa casa.
Enquanto caminhava pelo corredor que dava na cozinha, escutando a voz dele enquanto me aproximava, fui pensando em como essa mudança era gostosa e como eu não me cansava de dizer, pensar ou gritar: nossa casa. Finalmente.
- Ela é ótima, não me leve a mal, mas...

3.7.13

Na ponta dos dedos.


A campainha tocou justo quando ela se vestia após o banho. Terminou de abaixar o vestido e, com os cabelos pingando, correu para abrir a porta. Quando o viu, não fosse por estar com uma mão apoiada na parede, provavelmente teria desmaiado.
- Oi - murmurou ela, dividida entre um sorriso e uma carranca.
Ele nunca aparecia. Nunca. Ao menos não nos últimos tempos.
- Oi. Posso entrar?